Você já se pegou abrindo a geladeira sem estar realmente com fome? Ou buscando algum alimento específico quando se sentia ansiosa, entediada ou triste? Isso é o que chamamos de fome emocional — um comportamento comum, mas que muitas vezes é mal compreendido. Diferente da fome física, que surge aos poucos e pode ser saciada com qualquer tipo de alimento, a fome emocional aparece de forma repentina, com um desejo específico, e muitas vezes deixa um sentimento de culpa depois.
A verdade é que comer emocionalmente não é sinal de fraqueza. É um mecanismo de enfrentamento que o nosso cérebro aprendeu para aliviar emoções difíceis. O problema surge quando esse padrão se repete com frequência e se torna a única forma de lidar com sentimentos desconfortáveis. Nessas horas, não é o corpo que precisa de comida, e sim a mente que está pedindo acolhimento.
Neste post, te convido a observar seus gatilhos emocionais com mais curiosidade e menos julgamento. Vamos conversar sobre como identificar a diferença entre fome real e emocional, e como desenvolver ferramentas mais saudáveis para cuidar das emoções. Comer deve ser um gesto de carinho — e isso começa quando aprendemos a nos ouvir de verdade.